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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

De olho no futuro

Esta é a última postagem do projeto Vitrine Tecnológica realizado ao longo de seis meses na Pecuária Balestra, de Inhumas, GO, em parceria com  indústria de nutrição animal DSM Tortuga. 




Vamos mostrar que, após todas as inovações tecnológicas adotadas no rebanho da Pecuária Balestra, Igor dá mais um passo importante para coroar todo o esforço empreendido no processo de engorda dos animais: a parceria com um frigorífico local.


" Vou trabalhar com um grande amigo de infância, o médico veterinário Heraldo Júnior, que arrendou uma planta frigorífica em  Corumbá de Goiás, a 150 km de Inhumas", diz.  Segundo Igor, será um trabalho com mais transparência, no qual poderá ser adequadamente remunerado pelos  bovinos entregues. " Espero rendimento de 58% na carcaça dos machos que estou entregando" afirma.


"Esteja atento à dinâmica do mercado e saiba que não temos controle da porteira para fora na tomada de decisões, por isso temos que ser muito eficientes da porteira para dentro", aconselha o criador . 




terça-feira, 25 de julho de 2017

Altos índices de prenhez

No grupo de novilhas precoces, com idades entre 12 e 15 meses o índice de prenhez foi de 58% um resultado muito bom, considerando-se a pouca idade dessas fêmeas e também o fato de parte do lote ter passado por apenas um serviço.



"As precoces submetidas a duas IATFs (inseminação artificial em tempo fixo) tiveram índice acima de 74%", diz Igor, enfatizando a importância das novilhas no projeto.



                      

O gestor está satisfeito e pretende dar continuidade ao projeto com as precoces na estação de monta 2017/2018, para reduzir a idade média das matrizes do plantel e o período de estação de monta. "Com essa estratégia, manteremos elevado índice de prenhez na fazenda, apesar da forte pressão de seleção", afirma.









terça-feira, 18 de julho de 2017

Nova geração de matrizes

As novilhas desmamadas estavam no retiro Água Vermelha no mês de junho, quando visitamos a Pecuária Balestra.




Agora, as 329 fêmeas com idade entre 5 e 7 meses estão na Fazenda Limeira, em pastos extensivos de braquiária diferidos, e vão ficar por lá até o início da estação chuvosa, quando Igor deve transferi-las para  pastos rotacionados na mesma fazenda.




“Essas fêmeas ficam por aqui até a estação de monta, após os protocolos de IATF, as que estiverem vazias serão engordadas e abatidas”, explica o gestor.










quarta-feira, 12 de julho de 2017

Vacas prenhas

Neste mês de julho os leitores de DBO vão acompanhar a reportagem final do projeto Vitrine Tecnológica. E para fazer o balanço dos resultados alcançados por Igor Balestra, fizemos um novo “tour” pelos retiros da Pecuária Balestra. 



A primeira fazenda visitada foi a Água Vermelha onde encontramos um lote com 200 vacas prenhas. 



As matrizes estão divididas em três lotes na fazenda. O índice de prenhez geral foi de 77,7%, ou seja 496 das 637 vacas que submetidas à estação de monta, devem começar a parir no final das secas . 






terça-feira, 4 de julho de 2017

Gestão dos insumos

O planejamento para compra de insumos - como medicamentos veterinários, produtos de nutrição animal e adubos - é um fator importante para garantir a lucratividade em uma propriedade. A prática é comum entre os produtores de aves, suínos e, mais recentemente entre os pecuaristas que trabalham com criação intensiva, principalmente os confinadores de gado de corte. 

Na Pecuária Balestra, todo o suprimento necessário para o próximo ciclo 2017/2018, com especificação de demandas por categoria e época do ano, foi totalmente planejado. “O farelo de soja, por exemplo, foi adquirido entre março e abril, quando é mais barato. O núcleo, compro em novembro e maio. O milho-grão, eu planto em dezembro/janeiro e colho em maio. Somente a ureia, o sal e o calcário são adquiridos aos poucos, conforme a necessidade mensal”, explica.




 A falta de um planejamento leva ao desperdício de materiais, produtos com prazos de validade vencidos ou até mesmo falta de insumos, veterinário ou nutricional que pode comprometer o desempenho dos animais causando graves prejuízos financeiros.



Funcionários trabalham na produção das dietas 

Fábrica de ração à todo vapor 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Animais jovens e pesados

Os bovinos da Pecuária Balestra, seguem em regime de semi-confinamento e estão recebendo uma dieta de alto grão, formulada por Gabriel de Morais, o técnico da DSM, para evitar que os animais percam peso por causa da queda na qualidade nutricional do pasto na entrada da seca.



A suplementação, ofertado na proporção de 2% do peso vivo (PV), é mais rica em energia (passou de 70% para 76% de NDT, nutrientes digestíveis totais), devido à maior quantidade de milho moído, que agora representa 92,9% da formulação, restando 2% para o farelo de soja e 1,4% para a ureia. 

Morais explica que a quantidade de concentrado (cerca de 9 kg/cab/dia) é superior à ofertada em muitos confinamentos, mas essa medida é necessária para garantir a deposição de gordura subcutânea e assegurar que os novilhos sejam abatidos com até dois dentes definitivos, peso de 23@ e acabamento entre mediano e unifome (3 mm a 10 mm), padrão considerado desejável pela indústria frigorífica.



terça-feira, 20 de junho de 2017

Nova safra no sequestro

Os bovinos que irão para o gancho em 2018 já começam a ser preparados . Para evitar perda de peso no processo de desmama, Igor introduziu uma dieta de adaptação no creep feeding, 30 dias antes de apartar os bezerros das mães. Assim, ao chegarem nas instalações do sequestro estes animais já estarão adaptados à nova dieta e tendem a manter o ganho medio de peso diário em 600 g. " A cada ciclo aprendemos um pouco mais e vamos aprimorando o sistema de engorda". diz o gestor.



Na safra 2017/2018 serão 380 animais, 350 Nelores e 30 bovinos leiteiros 


terça-feira, 13 de junho de 2017

Boiada no semiconfinamento

A crise econômica e política acertou em cheio a pecuária brasileira, que tem visto o preço da arroba minguar em função da crise da operação carne fraca e da delação do JBS. 
Para esperar a poeira baixar e o mercado reencontrar seu rumo, Igor Balestra adotou o semiconfinamento para concluir o acabamento de carcaça de todo o lote de bovinos na fazenda. 


A estratégia é comum entre os pecuaristas tecnificados para superar um grande desafio da produção no período da seca, que é o baixo desempenho zootécnico por causa da redução na disponibilidade e qualidade de pastagens e será um aliada importante para ajudá-lo a aumentar a deposição de gordura na carcaça dos animais e aumentar seus ganhos no momento do abate.




terça-feira, 6 de junho de 2017

Animais da fazenda engordam mais

Durante a recria dos machos, Igor Balestra precisou comprar um lote de 102 garrotes para aumentar a lotação e garantir que toda a àrea do rotacionado fosse plenamente pastejada. Com a chegada dos animais comprados foi possível verificar o efeito positivo do manejo nutricional sobre o desempenho do bovinos nascidos na fazenda, chamados de “crioulos” por pelo administrador. “No sequestro, quando os dois lotes foram submetidos à mesma dieta, os de compra engordaram 594 gramas por dia, enquanto o ganho de peso dos crioulos chegou a 633 gramas, uma diferença de 6,5%”, afirmou.




É sempre bom lembrar que cuidados como a adaptação pós- desmame, o manejo sanitário e o bem-estar animal são fatores que colaboram para o bom desempenho dos bezerros. 


terça-feira, 30 de maio de 2017

Genética Balestra


Em 2016, Igor Balestra classificou  36 touros da Pecuária Balestra entre os 20% melhores do Paint ( Programa de Melhoramento Genético para Bovinos de Corte ) da CRV Lagoa. Mas o criador  não dispensa a esses animais um tratamento diferenciado. “ Antes de ser CEIP, os animais são carne”, afirma. 
Por isso a dieta não muda, todos os animais recebem o mesmo tipo de concentrado no cocho e são mantidos no mesmo pasto. Segundo o Igor, o diferencial dos touros está na genética. “ Quem compra um animal destes tem a garantia de que o animal é bom mesmo, não por causa do tratamento diferenciado”, afirma.





 Animais ofertados durante dia de campo da Pecuária Balestra 





segunda-feira, 15 de maio de 2017

Balestra testa a adubação foliar


Aberto a inovações tecnológicas, Igor Balestra aceitou o convite da Heringer Fertilizantes, empresa parceira da Pecuária Balestra no processo de adubação das pastagens, para testar a adubação foliar, uma tecnologia muito comum na agricultura e que começa a ganhar espaço também na pecuária bovina. 



Uma área de 9 ha de pastos rotacionados de braquiária na Fazenda Água Vermelha foram separados para as comparações que começaram em fevereiro e terminaram em março. Em cada 3 ha foram comparadas duas áreas com a mesma altura (15, 25 ou 35 cm): uma controle, somente com a adubação de solo, e a outra com a aplicação de 2kg/ha do FH PASTAGEM foliar.


Em todos os tratamentos houve aumento na taxa de lotação e incremento na qualidade nutritiva do capim, principalmente no teor de proteína. Entretanto, o melhor resultado foi obtido com a aplicação foliar nos módulos onde o capim estava na altura de 25 cm. Na comparação com a área controle, a produção de massa verde foi 8 toneladas de massa verde/ ha maior. “Nesta altura (25 cm) o capim conseguiu interceptar o produto de forma satisfatória, e as folhas jovens foram mais eficientes em absorver os nutrientes e convertê-los em produção de massa.”, afirma o zootecnista Leonardo Bitencourt, supervisor técnico da Heringer. 

Segundo Bitencourt a técnica não substitui a adubação de solo, porém tem uma maior eficiência quando a complementa, além de ser uma excelente ferramenta para estimular a pastagem a se recuperar de injurias causadas por pragas e após o retorno de um período prolongado de seca. Além disso, a relação entre o custo e o beneficio é positiva. “ O custo gira em torno de R$40/ha e os resultados obtidos mensurados, estão acima de 2 toneladas a mais de pastagem por hectare/ aplicação, ou seja, menos de R$ 20,00 a tonelada", afirma.









terça-feira, 9 de maio de 2017

Só fica na atividade quem investe

Thiago Carvalho, pesquisador do Cepea, fez um alerta para os produtores durante o 1° Dia de Campo da Pecuária Balestra realizado em Inhumas, GO.





Entre os dados apresentados pelo pesquisador do Cepea ( Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/ USP), mostraram que o perfil da fazenda anfitriã, onde há gestão completa dos dados, ainda é uma realidade em poucas propriedades de pecuária de corte no País.

Com base em acompanhamento feito pelo Cepea em 290 fazendas de corte de diversos tamanhos e sistemas de criação em 13 estados brasileiros, Carvalho mostrou que apenas 8% das propriedades registram receitas superiores ao Custo Total (CT), que é aquele que contempla todos os custos  com compra de insumos, manutenção, folha de pagamento e depreciação dos equipamentos.“Os pecuaristas têm total controle dos custos do projeto por isso estão prontos para enfrentar quaisquer adversidades, que são comuns na pecuária”, explica Carvalho.
Um pouco mais da metade das fazendas acompanhadas (56%) já adota gestão nos negócios,mas precisam estar sempre atentas. “Aqui falamos de propriedades onde há investimento em pastagens e manutenção por exemplo, o que garante que a receita fique acima do custo o operacional total”.

Entretanto, 44% destas propriedades tendem a desaparecer em até 10 anos. “Estas precisam aumentar a produtividade para compensar a queda de preço na @, por exemplo” alerta o pesquisador. São projetos sem nenhuma gestão praticamente e cuja receita não é suficiente sequer para pagar o Custo Operacional Efetivo (COE) que equivale ao desembolso mensal com compra de insumos (sal mineral, vacina), pagamento de funcionários e manutenção da fazenda. " Neste caso não sobra nem para o pro labore do pecuarista", afirma.

Veja o gráfico




terça-feira, 2 de maio de 2017

Dia de campo


O dia de campo realizado pela Pecuária Balestra no dia 30 de março reuniu 200 pessoas na Fazenda Boa Esperança. Todos interessados em saber quais estratégias adotadas por Igor Balestra para conseguir resultados tão expressivos. Durante sua palestra, o zootecnista Gabriel Morais, técnico da DSM, falou um pouco sobre a importância da adoção do Semi confinamento .


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Conhecendo pasto

A coleta de forragem no pasto para calcular a necessidade de suplementação para os animais é uma importante ferramenta para o balanceamento correto da dieta dos animais. O conhecimento do valor nutritivo está entre as formas mais eficientes para caracterizar a dieta do rebanho e tem sido utilizada há anos mediante o desenvolvimento de metodologias laboratoriais estruturadas, advindas de inúmeras pesquisas e avanços do conhecimento humano, como faz, por exemplo o zootecnista Gabriel Morais, técnico da DSM.
Morais simula o pastejo dos bovinos e coleta apenas a parte superior do pasto em vários pontos dentro do módulo de pastejo rotacionado.


 



As culturas forrageiras são de grande importância, pois fornecem energia, proteínas, vitaminas, minerais e fibras necessários à dieta animal. Muitos fatores, como variedade, maturidade, condições de crescimento, práticas de manejo, etc, afetam a qualidade da forragem antes de ser utilizada para alimentação.






Algumas dicas importantes para a coleta de forragem

  • A área deverá ser dividida na forma de parcelas ou piquetes, cabendo ao experimentador caracterizar a área útil a ser colhida;
  • O local da coleta das amostras deve ser visitado com frequência, a fim de ser verificada as condições fisiológicas das plantas, evitando-se desta forma surpresas indesejáveis;
  • O monitoramento das condições climáticas é imprescindível. A duração do experimento deverá ser decidida antes mesmo de iniciá- lo, a fim de se produzir o máximo de informações úteis. 

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Sequestro dos bezerros

O confinamento ou sequestro de bezerros por períodos determinados, é uma estratégia cada vez mais adotada por fazendas tecnificadas, como a Pecuária Balestra, para aumentar a receita por hectare na propriedade. Além da vantagem de terminar o boi mais rapidamente,o sequestro dos bezerros desmamados apresenta rendimento superior. Está mais que provado que quanto mais cedo o animal vai para o abate, mais leve será a ossatura e maior o produção de carne . 




O manejo é adotado principalmente na seca, com retorno ao pasto no período das águas antes da terminação intensiva para eliminar o principal gargalo do ciclo de produção de um boi gordo, que é a fase de recria no pós-desmama.

Na maior parte das regiões produtoras esta fase ocorre entre maio e setembro, que é o pior período de oferta forrageira em termos quantitativos e qualitativos. Além de enfrentar o estresse da desmama, as crias normalmente saem do conforto das tetas da mãe para os pastos e ali encontram para comer apenas macegas, que, além de duras e pouco digeríveis, têm baixa qualidade em termos nutricionais.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Garrotes domésticos?



É curioso ver como os garrotes, animais com mais de 300 kg em media, comportam-se como cães ou gatos, bichos domésticos, e por isso, muito acostumados com o contato humano.

Na visita ao retiro Boa Esperança, ainda em novembro, onde os bovinos estavam  em módulos rotacionados de mombaça, eu e a editora Maristela Franco tivemos que fugir das cabeçadas, que Igor assegurou serem sinal de carinho! 




Os garrotes se aproximam da equipe de reportagem sem nenhum receio e até eu “bicho da cidade” me arrisquei em uma selfie








terça-feira, 11 de abril de 2017

Recria dos machos



Chegou a vez dos bezerros da Pecuária Balestra. Como mostramos no terceiro capítulo do Vitrine Tecnológica, Igor adota uma estratégia nutricional agressiva para acelerar o ganho de peso destes animais e reduzir a idade de abate.
Assim que foram desmamados, os bezerros foram para o sequestro. Ou seja, foram mantidos no cocho e alimentados com ração e volumosos para um ganho de peso medio diário de 700 gramas. “O investimento é maior, mas consigo produzir uma @ mais barata, já que o tempo para terminar o animal será menor", explica o gestor.





quinta-feira, 6 de abril de 2017

Resultados expressivos




A estação de monta chegou ao fim e Igor já tem o resultado parcial do primeiro serviço. As vacas com bezerro ao pé apresentaram um índice de prenhez de 59% e as novilhas convencionais 49,3%. Já as precoces superaram as expectativas mais otimistas e registraram 60,47%. “ Eu já imaginava que seria mais que 30%, mas o resultado impressionou até o nosso veterinário que acompanha o desempenhos de novilhas precoces em fazendas vizinhas e nunca viu um resultado tão expressivo”, comemora Igor. O que pode ter colaborado para um resultado tão bom? A resposta não poderia ser outra: “A nossa estratégia nutricional, com certeza”. Os animais foram submetidos à ressincronização e os resultados finais serão conhecidos no último ultrassom, em maio.

Novilhas surpreenderam com resultado muito acima do esperado 

 Vacas com bezerro ao pé apresentaram bom resultado. Entre os motivos está a manutenção da categoria em pastos rotacionados 

As novilhas convencionais vazias serão descartadas 

terça-feira, 4 de abril de 2017

Mansinhas



O temperamento do animal é um critério de seleção. Vacas bravas e arredias tendem a conceber menos bezerros e causam prejuízo para a fazenda. Muitos estudos apontam as matrizes Nelore como mais bravas que as Europeias, por exemplo. E isso acontece, geralmente,  quando são mantidas em pastos extensivos e com pouco contato com o humano.

Mas na Pecuária Balestra, as vacas são bem mansinhas, mesmo estando com o bezerro ao pé. Segundo Igor, os pastos rotacionados são aliados até para acalmar as matrizes. Veja o vídeo: 



quinta-feira, 30 de março de 2017

Viabilidade das precoces


Nesta safra, das 412 novilhas da fazenda, 45% são precoces, mas Igor trabalha para manter 100% das precocinhas à partir do ciclo 2019/2020. O último lote de novilhas convencionais será inseminado em 2017/2018.
O criador garante que é viável economicamente suplementar as novilhas. “Fica parecido o custo, mas eu estou agregando um valor genético grande. Identificando dentro do plantel um animal de valor superior”, garante. 
A medida elimina a recria de fêmeas e libera área para engorda de machos, aumento a rentabilidade geral da fazenda. “É uma estratégia arriscada, mas não tem medo de contar os erros”.

Veja tabela comparativa 


Precoces x convencionais ( comparação 24 meses)



1as. Águas pós desmame
(15 meses )

Precoce
Convencional
Cabeças
350
350
Prenhez
210
0
Vazias
140
350
Custo alimentar (R$)1
108.479
23.500
Receita com descarte (R$) 2
242.487
0
Saldo (R$) 3
134.000
- 23,500



2as. Águas
(24-26 meses)
Cabeças
210
350
Prenhez
147
280
Vazias
63
70
Bezerro desmamado
210
0
Custo alimentar (R$)
54.289
66.718
Receita com descarte + bezerros (R$) 4
354.684
141.246 5
Saldo (R$)
300.395
74.528
Resultado financeiro
434.400
23.425
1 Custo com nutrição ao longo de um ano . 2 Vendas das novilhas vazias, por R$135/@ . 3 Receita descontados os custos com alimentação . 4 Venda das vacas vazias por R$ 135,00 + valor bezerro R$ 1.000/cab. 5 Venda das novilhas vazias por R$ 135/@. Fonte Pecuária Balestra. Adaptado DBO


terça-feira, 28 de março de 2017

Precocinhas


Na Pecuária Balestra, as novilhas vão para pastos extensivos na seca, subutilizados nas águas justamente para gerar excedente para a seca e são suplementadas de junho a outubro com proteinado na proporção de 0,1% do peso vivo. Com esta dieta as precoces ganham 130 g/cab/dia e a partir de novembro são direcionadas para os rotacionados e passam a comer protéico-energético na proporção de 0,5% do peso vivo, visando um ganho de 500 g/cab/dia e ficam nessa dieta de novembro até o final da estação de monta.


Igor Balestra usa como baliza o peso mínimo de 300 kg para inseminar, mas, segundo ele se houver fêmeas mais leves e ciclando elas também serão incluídas no protocolo. “Está muito correlacionado ao peso adulto, se for uma vaca de peso final mais leve, pode ciclar antes”, afirma. No vídeo abaixo as novilhas, já estão com 15 meses em media e foram para um pasto rotacionado depois de passar pelo primeiro serviço de IATF.